quinta-feira, 28 de maio de 2009

Destino


"O destino não é uma questão de sorte; é uma questão de escolha. Não é algo pelo que se espera, mas algo a alcançar". - Willian Jennings Bryan (1860-1925)

Nas milhões de palavras escritas por William Shakespeare, há uma citação que é uma lança criativa, porque é aguçada e vai direto ao ponto. Acho que se aplica de modo especial àqueles que se consideram injustiçados pela sorte.

Como é que você se vê? Como uma pessoa de sorte, ou como alguém para quem “nada dá certo” Acha que é daqueles que tiram o máximo das coisas boas da vida? Ou acha que está entre os que têm de carregar um peso maior de tristezas do que seus ombros mereciam?

A “sorte”, somos nós que a fazemos, boa ou má, de acordo com o nosso comportamento (pensar, planejar e agir). Shakespeare consegue resumir tudo numa frase de Júlio César, quando diz: “Os homens, em certos momentos, são senhores de seus destinos. O erro, caro Brutus, não está nas estrelas, mas em nós”.

Seríamos, sim, senhores de nossos destinos, se aprendêssemos a converter pensamentos em ações, direcionando-as no sentido de dar vida ao potencial criativo que há em nós.

Tudo dá certo, sempre que alinhamos pensamento e objetivo: são aqueles momentos em que nos tornamos senhores de nosso destino.

Se fosse possível fazer voltar o passado, todo o passado, para que pudéssemos tê-lo à nossa frente como uma cena de teatro, e o analisássemos nos mínimos detalhes, seria fácil ver onde erramos. Seria facílimo perceber em que ponto do caminho deixamos a trilha certa, para seguir o imprevisível caminho de uma estrela qualquer. Então, sim, veríamos onde estava o erro. O nosso erro. Sim, porque quem escolheu o caminho fomos nós.. Somos nós os responsáveis pelas nossas escolhas, certas ou erradas, que constroem ou destroem um sonho.

O sucesso não depende tanto das influências externas quanto das atitudes e resoluções interiores. Nosso destino não está nas estrelas, mas nas nossas próprias mãos. Podemos não ter o poder de mudar o mundo, mas podemos mudar a nós mesmos.

"Homens e mulheres são limitados não por seu lugar de nascimento, nem pela cor de sua pele, mas pelo tamanho de sua esperança. "- John Johnson
Recebido de Tânia Polo

domingo, 17 de maio de 2009

Ninguém pode fazer você se sentir inferior sem o seu consentimento!


Muitas vezes pensamos que o mundo não nos trata do modo como somos merecedores e vivemos culpando ou criticando as pessoas. Ficamos ansiosos e deprimidos com freqüência; reprimimos os próprios sentimentos; sentimo-nos ofendidos quando contrariados. Culpamos nossos pais, irmãos, a sociedade, o governo, os amigos, os parentes e os associados por nossas falhas e desilusões. Tudo isso é sinal de uma baixa auto-estima.

No entanto, a verdade é que o modo pelo qual o mundo nos trata é um reflexo de como nos tratamos a nós mesmos. No momento em que você passar a gostar de você, o mundo reagirá e lhe compensará pela sua existência. Uma auto-estima saudável é a pedra fundamental do sucesso e a satisfação de viver. Infelizmente, devido à programação negativa recebida durante a infância, a maioria das pessoas tem sua auto-estima prejudicada.

Muitas vezes, uma auto-estima equilibrada é o que lhe encoraja e deixa mais atento às oportunidades; além disso, faz com que veja os problemas como forma de aprendizado, dando-lhe mais condições para lidar com as dificuldades da vida. É essencial lembrarmo-nos de que sempre é possível alterar ou transformar nosso “estilo de vida”. Para tanto, não duvidemos de nossas aptidões e vocações naturais, nem questionemos sistematicamente nossas forças interiores. Para obtermos autoconfiança, somente é preciso reivindicarmos, valorosamente, o que já existe em nós por direito divino.

Considero que, para a maioria dos casos, trabalhar a auto-estima não seja algo tão complicado quanto possa parecer. Entretanto, a maioria das pessoas ignora pequenos passos que podem ser dados para a construção ou para o resgate dessa auto-estima.Saia desse poço sem fim... Preso em seus conceitos, em seus medos, cada vez mais fundo. Ouse deixar seu medo de lado, tente ser você mesmo, determine uma mudança, tenha firmeza no seu olhar, nas suas atitudes, tenha respeito por você mesmo. Somente optando pelo auto-respeito é que conseguiremos o respeito alheio. Encontraremos nos outros a mesma dignidade que damos a nós mesmos.

Enquanto uma atitude não tomar, enquanto com a cabeça do outro você pensar, tudo vai ficar sempre confuso em sua mente. Tudo fica sem rumo. Experimente uma reação, experimente uma ação, solte seu passado, solte as pessoas, solte os pensamentos negativos, quebre a resistência. Para que se torturar tanto? Para que continuar se machucando?

Procure as causas profundas das coisas que lhe ferem e das que lhe dão prazer. Normalmente paramos no nível das sensações: "Isso me dá prazer e ponto. Isso me machuca e ponto." O mais importante é sabermos porque causa prazer e porque fere. O prazer não é sempre bom nem o ferimento sempre ruim. Depende para onde eles nos conduzem. Algo que nos machuca profundamente pode ser a chave de compartimentos desconhecidos, mas vitais na nossa morada psicológica/espiritual. Quando compreendemos as causas de nossas dores emocionais, freqüentemente elas desaparecem. São como os sonhos repetitivos que só deixam de acontecer depois que os interpretamos corretamente.

Cultive a busca da sabedoria através da leitura de autores relevantes de diversas áreas do conhecimento. Desenvolva uma forma plural de olhar a vida, busque novas dimensões, novas abordagens. Procure conhecer pessoas com qualidades morais e intelectuais e aproveite sua saudável companhia. Faça o mesmo com pessoas mais simples e menos experientes que você e, perceba, ainda assim, o quanto elas têm a lhe ensinar.
Por Vanda Ribeiro