quarta-feira, 31 de julho de 2013

GRATIDÃO E ABUNDÂNCIA

Na área da psiconeuroimunologia, cresce a convicção de que as emoções, crenças, formas-pensamento, valores (nosso "mapa" do mundo) tem efeito determinante no funcionamento do corpo. Ao optarmos pela gratidão como filosofia de vida, como prática constante, presenteamos a nós mesmos com uma vida mais feliz, saudável e bem sucedida. A gratidão gera ondas de vibração positiva deixando-nos afinados com o universo, com nossa essência divina, proporcionando harmonia interna e externa, gerando cura e rejuvenescimento. A gratidão, como modo de ser, lembrando a Dra. Sharron Stroud, começa a se manifestar como arte e ciência da bênção.

No solo fertilizado pela gratidão, é impossível encontrar preocupação, raiva, depressão ou emoções negativas. Há uma nítida diferença entre os que vivem alimentando-se de amargura e os que vivem movidos por gratidão. Há um revigorante poder na gratidão, também na medida em que libera endorfinas, fortalecendo o sistema imunológico. Quando a gratidão se transforma em estilo de vida, abrem-se as portas para a felicidade e a saúde.

 Não foi por masoquismo que São Paulo recomendou "em tudo dai graças"; há razões óbvias nesta orientação. E não tem a ver, necessariamente, em nos tornar aptos para irmos para o céu e sim tornarmo-nos mais felizes e eficientes aqui na Terra. O apóstolo Paulo, constantemente submetido a duras privações e grandes obstáculos, sabia que o antídoto contra o veneno da amargura é a gratidão; por experiência percebia que não há como ser grato e infeliz ao mesmo tempo. Sabia que a prática da gratidão o libertava do pensamento negativo, da dúvida, do cinismo, do comodismo resignado e covarde, ao mesmo tempo em que o transportava para a dimensão criativa onde o amor, a fé e a esperança habitam. 

Precisamos conscientemente injetar no cérebro doses maciças de gratidão todos os dias e várias vezes por dia. Ao agirmos assim, perceberemos que mesmo um período doloroso pode receber uma leitura nova e positiva, abrindo-se a múltiplas possibilidades. A vida se expande e floresce na gratidão podendo também se retrair e murchar na ausência dela. Um coração fechado bloqueia o acesso a fonte de toda a felicidade, a manifestação de Deus em nós, interrompe a linha de transmissão da energia criativa oriunda do Criador.

O universo enamora-se da gratidão. Quanto mais gratos formos mais motivos para sermos gratos teremos.  A gratidão é a senha que nos permite o acesso aos tesouros da abundância; em contrapartida, a falta de gratidão e as queixas lamuriosas tornam as fontes de regozijo cada vez mais secas.

O universo sempre nos dá mais daquilo em que nos concentramos. Há um princípio aceito de que aquilo que focamos se expande. O Mestre Jesus declarou: "Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas o que não tem, até o que tem lhe será tirado". À primeira vista, tal declaração soa muito dura, parece injusta; entretanto, ela faz justiça aos princípios que regem o universo. O que o Mestre está dizendo é que a abundância, antes de ser plasmada no tempo e no espaço, precisa existir como forma-pensamento, como sentimento de gratidão pela abundância, implicitamente. Para o Mestre, pessoas que se alimentam de crenças negativas em relação a abundância, a prosperidade, colhem os frutos destas crenças.

A gratidão nada tem a ver com comodismo ou resignação frustrada, ao contrário, é poderoso combustível para a ação. A partir da plataforma da gratidão é que se lançam os destemidos projetos de fé.  Jesus estava, portanto, ensinando a importância de nos concentrarmos no que temos e no que verdadeiramente desejamos, em vez de focarmos e relembrarmos o que nos falta. Se focarmos no que nos falta, o que nos falta é o que na verdade temos. Portanto, se não abrigarmos pensamentos e sentimentos de abundância, corremos o risco de ter cada vez menos.

Lembrando Milady Bertie "A gratidão desbloqueia a abundância da vida. Ela torna o que temos em suficiente, e mais. Ela torna a negação em aceitação, caos em ordem, confusão em claridade. Ela pode transformar uma refeição em um banquete, uma casa em um lar, um estranho em um amigo. A gratidão dá sentido ao nosso passado, traz paz para o hoje, e cria uma visão para o amanhã."

Ah, não posso esquecer! Deixo aqui minha gratidão a você que leu este texto e talvez muitos outros de minha autoria, também. Sinto-me privilegiado e feliz com a disponibilização do seu tempo. MUITO OBRIGADO!

Por Oliveira Fidelis Filho

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Viver com Autenticidade

A maioria dos seres humanos, em algum momento, vive o dilema entre ser autêntico, expor de modo claro e aberto seus sentimentos, ou incorporar uma persona, alguém que age de modo a ser aceito e respeitado pelo restante do mundo.

Esta é uma condição considerada natural, pois fomos treinados desde muito cedo a mascarar a verdade acerca de quem somos de fato, para garantir o amor dos demais.

Mas, ao longo da vida, quando muitos desafios se apresentam, continuar vivendo o falso eu pode se tornar um enorme fardo. Até que chega um ponto em que o real dentro de nós grita para ser reconhecido.

Esse grito pode tomar a forma de uma crise de pânico, uma forte depressão ou até mesmo um surto de loucura, quando todas as nossas defesas e as couraças, que armamos para ocultar a realidade de nosso ser, atingem uma dimensão insuportável.

Trazer de volta nosso ser autêntico, aquele que foi amorosamente criado pelo divino, é um trabalho árduo, que deve ser empreendido aos poucos, com paciência e dedicação.

Muitas vezes a mente nos levará a querer desistir e a acreditar que esta é uma tarefa impossível. Mas, se tivermos a coragem de seguir em frente, apesar do medo, a existência amorosamente nos trará a ajuda e o apoio de que necessitarmos.

Ela sempre responde ao chamado daqueles que buscam, acima de tudo, a verdade. O grande segredo é confiar e entregar-se sem resistência a este objetivo.

Esta é a atitude que faz a diferença entre os que alcançaram a paz e a felicidade permanentes e os que ainda se encontram perdidos na escuridão de uma vida inconsciente.

Por Elisabeth Cavalcante

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Coloque paz em seu coração!

Final de Ano. Todo fim é um convite à reflexão. Pensamos sobre as conquistas, as decepções, as alegrias, tristezas, realizações, enfim, fazemos uma análise do que fizemos e, principalmente, do que não fizemos. Somado ao Natal que por si só simboliza renascimento, ou seja, mudar e renascer para uma nova vida.

O convite à reflexão é positivo porque faz pensar, mas esse pensar muitas vezes traz recordações, lembranças e saudades, principalmente, para aqueles que estão longe de quem amam ou por terem perdido alguém significativo. A vontade de rever, de abraçar, de conversar, de estar junto se faz presente e a saudade chega a doer. Nesse momento, devemos lembrar que o amor verdadeiro não separa, não morre, mas sobrepõe-se a qualquer outro sentimento e para sempre permanece vivo.

Nesta época, em geral, cada ser busca ocupar seu tempo com tudo e todos, menos consigo mesmo. Por ser uma época que sugere a introspecção, muitos se sobrecarregam com as compras, como forma de fugir, inconscientemente, do que sentem. São os presentes, os enfeites, a decoração, as comidas, bebidas, roupas, mas... e os sentimentos? Ficam de lado como se não existissem? Por que olhar só para fora? Será que olhar para fora e se ocupar com o externo protege e impede a tristeza? E quem disse que temos que estar feliz nessas ocasiões?
Por exemplo, a tradição da troca de presentes perdeu o sentido real. Esse é um ato que demonstra, ou deveria demonstrar, generosidade, amor, perdão e união. Hoje, muitas pessoas o fazem por obrigação e hipocrisia. Qual o valor que há nisso? Qual o valor que há em estar com pessoas só porque é Natal, mas que no decorrer do ano nem lembram de você?

As convenções estabelecidas de como se deve passar o Natal tendem a diminuir, permitindo que cada um busque passar essa data de acordo com seus verdadeiros valores e aquilo que pede seu coração. Devemos e merecemos estar felizes, mas como reflexo do que estamos sentindo e não por mera convenção. Não há nada contra presentes, encontros ou ambientes alegres, mas é preciso questionar o verdadeiro sentido, mergulhar mais na profundidade do interior dos próprios sentimentos, proporcionando assim verdadeiros encontros.

Por que nessa época do ano todos ficam mais fragilizados e sensíveis e para a maioria é uma época de muita nostalgia? O Natal por si só nos remete à infância, mesmo aqueles que não tiveram uma infância feliz, esperavam ansiosos pelo velhinho de barbas brancas e roupa vermelha. Era uma época em que se ganhava (ou não) presente, havia (ou não) festas, alegria, pessoas. Havia a magia do sonho. Todos se encontravam para festejar. Com o tempo, as pessoas vão se afastando, indo para outro plano, os caminhos vão se distanciando, os sonhos vão sendo esquecidos, assim, não há mais com quem comemorar, nem o que festejar e aquela alegria sentida vai ficando distante da que um dia existiu.

Não devemos seguir padrões ou fazer festa porque é Natal, devemos sim é estar próximos de quem amamos e, principalmente, de nós mesmos. Devemos é resgatar nossos sonhos, não esperando mais pelo bom velhinho, mas acreditando que cada um de nós é capaz de vencer, de viver, de ser feliz pelo que se é e não pelo que se tem.
Neste Natal e final de ano, substitua a tristeza pela alegria, a saudade pelas boas lembranças, o comodismo pela mudança, os maus tratos pelo cuidado, a agressividade pelo carinho, as lágrimas pelo sorriso, a descrença pela e esperança, as brigas pela união, a culpa pelo perdão, o ódio pelo amor. E permita que esses sentimentos positivos perdurem em todos os dias do próximo ano, tornando 2013 um ano totalmente diferente e maravilhoso para você. Assim, não só coloque, mas sinta paz em seu coração!

Depois de ler este artigo, você pode fazer o seguinte exercício para começar a projetar coisas positivas para o próximo ano. Feche os olhos e imagine-se no último dia do ano. Faça uma retrospectiva do ano que termina como se ele já tivesse passado e agradeça tudo de bom que você conquistou. Faça uma carta para registrar tudo que aconteceu em sua vida. Guarde com muito carinho e quando chegar esta data efetivamente leia e veja o que realmente conseguiu realizar e lembre-se sempre de agradecer.
Como diz um trecho da música "Canção do Terceiro Milênio" interpretada por Leonardo:

"Vamos todos fazer nosso sonho se realizar
Ninguém deve passar pela vida sem acontecer
O sol nasce pra todos, ninguém vai ficar sem brilhar
E é por essas e outras que a gente tem que
Agradecer..."

Celebre o Natal e, acima de tudo, irradie a luz que existe dentro de você em cada dia do novo ano que vai chegar! E se eu pudesse lhe deixar um presente, deixaria uma semente que começasse a germinar dentro de você e aos poucos fosse contagiando a todos que estão à sua volta. Deixaria uma semente dos mais nobres dos sentimentos... Assim, deixo-lhe uma semente de amor!

Por Rosemeri Saramago

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Primavera


A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.

Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.



Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Desapego

O outono é a época onde a natureza entra num processo de recolhimento, desprendendo-se daquilo que não lhe serve mais, poupando e armazenando energia, preparando-se para a chegada do inverno.

A natureza se torna um lindo espetáculo com suas cores muitas vezes caminhando do verde para o alaranjado e para o avermelhado. Banquete para os olhos e para a alma que gosta dos belos tons outonais.

Folhas caem e deixam à mostra galhos e troncos. Energia poupada. A natureza sabe tudo sobre sustentabilidade.
As folhas na terra viram adubo, compostos que alimentam as próprias plantas.
Os frutos maduros, não colhidos no verão, caem no chão, apodrecem, gerando alimento para a própria árvore.
É o ciclo da vida.
Desta forma, florestas sobrevivem.

E nós humanos, parte intrínseca da natureza terrena, como aproveitar melhor esse momento outonal?
Abrir mão do que não lhe serve mais ajudará a poupar a energia boa gasta com desperdício.
Por exemplo: quem alimenta pensamentos negativos sobre si mesmo, gasta imensa energia mental com um veneno psíquico. Isso é desperdício dos grandes.
Usar esse mesmo tempo e energia criando, estudando, analisando, pesquisando, lendo, é um uso mais salutar dessa mesma energia mental.

Outro exemplo prático: acalentar e alimentar mágoas. Gasto de energia poderosa emocional com algo do passado é desperdício de energia de força de construção do presente.
Lembrando ainda que a mágoa é desencadeadora de mal-estares físicos bem reais, como taquicardia, pressão alta (para quem já tem predisposição), gastrite, dor de cabeça, etc..
Do que você precisa abrir mão para viver melhor?
O que você precisa deixar que se vá com o ciclo da vida para que lhe sobre energia para cultivar positivamente o presente?

Eu gosto, no outono, de ter meus momentos desse olhar compassivo e sereno para dentro de mim mesma e para minha vida.
É quando me desfaço de casacos, sapatos e roupas que não uso mais. Tudo com muito carinho e endereçado para alguém que esteja querendo algo quentinho para o inverno.
Revejo minha alimentação visando melhorar minha saúde e força física. Cuido da qualidade do que ingiro.
Olho para meu coração e alma, e reflito sobre sentimentos que não me cabem mais. Angústias que já podem partir. Amarras que posso soltar. Tempos de perdão e desapego.
Para uma taurina é um tremendo exercício. Abro pausa para rir um pouco de minha humanidade, bom humor cultivado é sempre facilitador desses exercícios outonais de desapego.

Sinto-me mais viva com toda essa energia que me sobra para cuidar bem de mim mesma, e mais fortalecida também, porque todo esse desapego faz com que apareçam novos "músculos emocionais". Agora posso ser mais útil a quem me procura no lar, no consultório, em família, entre amigos, a fim de exercitar as energias libertadoras do outono.

Um bom outono para você!


Por Thais Accioly

domingo, 25 de julho de 2010

Melhorar com gentileza


Há poucas situações mais desgastantes e constrangedoras do que viver uma crise de relacionamento. Pode ser com um colega de trabalho, um amigo ou alguém da família. Mas pior ainda é quando a crise cava um abismo entre você e a pessoa que dorme ao seu lado (ou pelo menos deveria dormir).

Quanto mais a sua vida e a sua rotina estiverem envolvidas com a vida e a rotina de outra pessoa, mais desmotivador e estressante se torna qualquer conflito que você tiver com ela. E se esse conflito durar por um tempo razoável, será suficiente para as conseqüências se tornarem físicas.

Cada vez mais, a Organização Mundial da Saúde nos alerta sobre os distúrbios afetivos, tais como ansiedade, depressão, síndrome do pânico, bipolar, TOC, entre outros. Tudo isso, no frigir dos ovos, tem muito a ver com a qualidade das relações que estabelecemos no dia-a-dia, inclusive, no ambiente de trabalho, e com o quanto conseguimos vivenciar de fato sentimentos e emoções como afeto, alegria, perdão e, sobretudo, a troca de gentileza.

Gentileza não é dizer "sim" a tudo e a todos. Não é se sentir feito de bobo, sobrecarregado ou desrespeitado em suas opiniões e em seus limites. Muito pelo contrário! Gentileza tem a ver, antes de mais nada, com aprender a enxergar o outro e a si mesmo, reconhecendo suas qualidades e suas limitações e encontrando maneiras de dar o melhor de si sem precisar chegar à "gota d'água" para só então se colocar e reivindicar seu espaço.

Gentileza tem a ver com criatividade e produtividade. Tem a ver com flexibilidade, inteligência, disposição e amor. Sim, amor! Amor fraternal, daqueles que servem como vitamina para nos capacitar a superar desafios da convivência, diferenças na hierarquia, divergências de personalidade e crenças. Enfim, para conseguirmos mediar os conflitos e chegar a um consenso, sempre que for preciso. E sempre é!

Talvez você esteja acostumado a apostar mais no aumento do tom de voz, na agressividade ou na imposição de suas vontades. Talvez você prefira se manter no estado de irritação e impulsividade, porque isso termina lhe dando a sensação de eficiência e produtividade. Talvez você ainda considere a gentileza como fútil e inútil, como "o comportamento dos idiotas".

Mas não se iluda! Mais cedo ou mais tarde, seu corpo, sua alma e seu coração vão se ressentir e reagir. Sintomas que vão desde sensação de vazio, solidão, angústia e tristeza, passando por insônia, alergias, gastrite nervosa, enxaqueca, dores inexplicáveis, entre outros, farão você perder o melhor da festa!

Há quem diga que age pela emoção quem é ignorante e age pela razão quem é inteligente. Mas são muitos os que, à beira da morte, adorariam poder voltar atrás para viverem suas vidas como ignorantes, mas plenos de felicidade e paz de espírito.

Por fim, ser tratado com gentileza é o desejo de todo ser humano. E para ser um pouco mais gentil e melhorar tudo a sua volta (tudo mesmo!), basta manter-se um pouco mais atento e determinado e começar a substituir velhos e ineficientes hábitos por novos e surpreendentes comportamentos:
- Olhe nos olhos e realmente ouça o que o outro tem a lhe dizer.
- Quando não conseguir dizer nada de bom a alguém, simplesmente mantenha-se calado.
- Quando se sentir irritado, foque sua atenção em si mesmo e pergunte-se: o que realmente importa? O que eu realmente quero dessa situação?
- Procure agir a partir dos seus sentimentos mais verdadeiros e não de emoções enganosas, do ego, tais como raiva, ciúme, inveja, desejo de que o outro pague pelo erro que cometeu.
- Tenha um pouco mais de fé na vida. Isto é, confie que cada um tem o que merece e no momento que merece.
- Por mais que deseje, você não pode controlar o mundo e as pessoas.
- Dê o seu melhor para conseguir o que quer, mas diante da frustração, aceite o que vier e agradeça. Pode acreditar: tudo é exatamente como tem de ser e se você já fez o seu melhor, fique tranqüilo, porque definitivamente, isso é tudo o que pode fazer. O resto é com o Criador!
Por Rosana Braga

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Marcas da Vida



Não existe o esquecimento total: as pegadas impressas na alma são indestrutíveis.(Thomas De Quincey)

Cuida da imagem que você anda deixando por onde passa. Que lembrança você anda gravando nas pessoas?

Você é o símbolo da alegria, da bondade, da esperança ou vive amargurada e passa para todo mundo a dor, a revolta, o desespero, a falta de esperanças?

Por onde você passa você fala de realizações, de boas energias, tem sempre uma boa notícia, uma palavra amiga, um gesto de esperança, ou leva contigo a reclamação, a agonia, o gemido constante, os olhos sempre úmidos de lamentação?

Onde você chega as pessoas se aproximam para cumprimentar e querem abraçá-lo com festa ou se afastam com mil desculpas pela sua negatividade?

Se alguém lhe der um espelho agora, seu rosto vai mostrar a alegria de quem tem a certeza da vitória, ou a tristeza de quem se acostumou com a dor e a derrota?

Seu rosto é a expressão de quem espera alguém ou alguma coisa para ser feliz, ou de quem já vive feliz com o que tem?

Marca a sua caminhada pela Terra com marcas que nunca se apagam, escreve com o coração tudo o que fizer, assim, as dores serão passageiras rápidas na sua vida.

Carrega em você a semente da alegria e distribua para todos que se aproximarem de você, assim nunca lhe faltarão amigos dispostos a dividir o peso da sua jornada.

Conquiste amigos em todos os lugares por onde andar e conquistará um tesouro eterno, que nenhum ouro poderá pagar.

Que a sua marca de vida seja a alegria. Assim, deixarás para sempre, uma lembrança suave de quem será amado para sempre.
Por Paulo Roberto

quarta-feira, 10 de março de 2010

Antes tarde do que nunca


A única maneira de crescer é enfrentando desafios e superando dificuldades. Isso é o que realmente faz bem para sua alma, é o que dá o sentido à sua vida.

Ninguém evolui quando se limita a atuar apenas naquilo de que já tem conhecimento e prática. Tudo o que é corriqueiro não representa um convite à evolução.

Saiba que sempre é tempo para tentar o desconhecido. Sempre é tempo para ir mais além. Sempre há tempo para tornar-se aquilo que você imagina que poderia ter sido.

É como naquela história de uma partida de futebol: o jogo só termina com o apito final do juiz; antes disso, sempre é tempo de seguir em frente e empreender aquela jogada que poderá decidir o jogo a seu favor.

Não importa em que momento da vida você se cansou e parou de acreditar em você mesmo. Entenda e aceite a verdade de que sempre existe uma nova oportunidade de ser feliz e recomeçar a viver.

“Antes tarde do que nunca...”
Por Gilberto Cabeggi

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A Felicidade do outro


Acho que sabemos que amamos verdadeiramente uma pessoa quando a vemos partir, isso nos parte em mil, e ainda assim desejamos que ela seja feliz, mesmo se nossos mil pedaços vagam chorando em cada canto. Só o amor nos torna seres assim tão superiores, capazes de tanta grandeza.

Desejar a felicidade de quem magoou nosso coração não é assim coisa tão fácil. Exige de nós uma força extraordinária. Uma luta se trava em nós: parte nos empurra, nos cega para o bom e abre nosso coração à mágoa e outra parte se enche de ternura com as lembranças do que de bom vivemos. É nosso eu doente e nosso eu são dentro de um mesmo espaço e cada qual tentando falar mais alto. Como desejar a felicidade de quem nos feriu? Como passar por cima? Não somos santos, é o que nos dizemos. Somos feitos de carne, osso, alma e coração. Temos sentimentos... e os bons ficam assim tão miúdos quando os maus aparecem...

Só mesmo um coração maior que nós e nosso eu para vencer uma luta como essa. Só mesmo um amor sem tamanho e uma bondade sem limites.

O amor é uma água bendita! Ele lava as mágoas, ele purifica, deixa branco, sem mácula. Se você for capaz de perdoar a alguém que feriu seu coração e ainda desejar a felicidade dele, saiba que o amor é o dom maior que vive no seu ser e que você é uma pessoa bem-aventurada!

E pessoas bem-aventuradas não só caminham com a felicidade do lado, elas caminham de mãos dadas com ela e vai chegar fatalmente o dia em que essa felicidade vai abraçá-las.
Por Letícia Thompson

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mudando o Padrão


Uma das maiores dificuldades para o ser humano é viver uma vida em total aceitação. Aceitar os acontecimentos quando eles vão contra nossos desejos e expectativas é algo muito difícil. Entretanto, este é o aprendizado mais essencial, que pode fazer a diferença entre uma vida tranqüila e relaxada e outra, permanentemente dominada pela ansiedade, a frustração e a raiva.

Ninguém fica feliz ao ter a realização de seus desejos contrariada, no entanto, podemos, sim, aprender algo com esta experiência, ainda que seja encarar a realidade de que somos incapazes de ter todas as variáveis da existência sob controle. O ego detesta ser contrariado e, quando isto acontece, geralmente agimos de modo irracional. O que faz a diferença é passar a perceber quando esta reação acontece e como podemos mudar este padrão de comportamento.

Ao invés da raiva, cultivar a aceitação consiste em não perder muito tempo na energia da revolta. Mas, passar, o mais rápido possível, para outro estágio, no qual nos dedicamos a encontrar uma nova maneira de lidar com o fato, percebendo como podemos tirar proveito desta situação, encontrar saídas e alternativas que nos tragam outros aprendizados.

Quanto mais treinarmos e aperfeiçoarmos esta habilidade, aos poucos perceberemos que a aceitação se torna uma reação natural e espontânea, que já não exigirá qualquer esforço de nossa parte. Ao contrário do que muitos imaginam, aceitar não se resume a uma postura passiva e conformada diante da vida, ao contrário, é uma demonstração de inteligência, pois consiste em agir em harmonia com o ritmo da natureza, em vez de desperdiçar tempo tentando alterá-lo ou indo na direção oposta.

Obviamente, este é um aprendizado que não surge da noite para o dia. Exige um estado de atenção permanente ao nosso próprio interior, nossa mente e nossas emoções. Mas, ao exercitar esta mudança, somos surpreendidos pela rapidez com que a nova atitude se consolida, uma vez que nos dediquemos a desenvolvê-la com sinceridade e confiança.
Por Elizabeth Cavalcanti

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Tensão de fim de ano



Com a aproximação do fim de ano, as festas chegando, há a sensação de que não se realizou tudo o que queria: são dívidas a serem quitadas, projetos a serem concluídos, conflitos a serem solucionados, pessoas a serem perdoadas, mudanças a serem efetivadas, casamentos a serem feitos e outros desfeitos, palavras a serem ditas; enfim, os desejos e as cobranças, principalmente as internas, se fazem presentes, tendo como prazo o final do ano.
A esse leque de cobranças, somam-se ainda os múltiplos compromissos típicos do final de ano: compras, com quem e onde passar as festas, presentes, viagens, férias, etc. Todos parecem correr contra o relógio, pois o tempo parece estar cada vez mais escasso e de repente, as pessoas pensam que podem abraçar o mundo, quando muitas vezes não conseguem abraçar a si próprias. Querem achar todas as soluções, resolver tudo o que ficou pendente, retomar planos inacabados, concluir tudo aquilo que sequer começaram, ou ainda, já começam a se preocupar com as metas para o ano que vai começar. A isso tudo, soma-se ainda a ansiedade, preocupação, cansaço e estresse devido a problemas rotineiros, e a sobrecarga se torna inevitável, gerando irritação, insatisfação, enfim, uma angústia insuportável, onde geralmente a origem é creditada aos fatores externos. Mas será?

Como nem sempre as pessoas conseguem, ou sequer refletem sobre os conflitos internos, passam a se preocupar apenas com os fatores externos, como os presentes a serem comprados, a comida a ser feita, armários a serem arrumados, viagens a serem realizadas, e a reflexão fica em segundo plano, como se pensar fosse sinônimo de dor.

A proximidade do Natal com todo o seu simbolismo parece por si só mobilizar as emoções, alterando nossa afetividade e deixando-nos muitas vezes tristes. As decepções e frustrações parecem cada dia nos atingir mais. Muitos, como sentem dificuldade em identificar e lidar com o que sentem, acabam se sobrecarregando de atividades, como que para não pensar e sentir. Acumulamo-nos de compromissos não só porque é preciso realizá-los; queremos mais tempo, não só porque ele se vai rapidamente, mas principalmente para não entrarmos em contato com nossa realidade interna. Como defesa, buscamos inconscientemente fugir do encontro com os próprios sentimentos como forma de garantir menos sofrimento. Mas fugir de nada adianta.

Refletir sobre o que sentimos pode até causar dor, mas é preciso lembrar que fugir não diminui essa dor, apenas não nos torna conscientes que ela existe, e só refletindo sobre o que sentimos é que podemos fazer com que pare de doer. Precisamos nos lembrar que não somos máquinas onde ligamos e desligamos botões e esses obedecem aos novos comandos imediatamente. E que bom que somos seres humanos! Seres humanos livres para pensar, sentir, fazer novas escolhas, amar, viver! carinho, atenção, respeito e muito, muito amor! O melhor sempre é olhar-se internamente, assumindo sua realidade e identificando cada sentimento que há dentro de você.

A verdadeira sabedoria não é acumular informações e conhecimentos, mas colocar cada uma delas em prática.

Pense em tudo isso e reflita um pouco mais sobre sua vida. Afinal, todos nós temos nossos próprios limites e pode ser muito mais sábio cada um respeitar os seus, parar e refletir. E para isso, não é preciso esperar o próximo ano começar!
Por Rosemeire Zago

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Mudança



Por que será que a mudança, de modo geral, nos causa tanto medo? Dificilmente encontramos pessoas que enfrentam situações novas de modo tranquilo e relaxado.

Mesmo quando vivenciamos circunstâncias que nos fazem infelizes, temos a tendência a permanecer ali por muito tempo, acomodados, apenas pela sensação de conforto que algo já conhecido nos transmite.

Quando, entretanto, as mudanças surgem repentinamente, impostas pela vida, sem que tenhamos qualquer poder de impedir que elas ocorram, sentimos o chão nos faltar sob os pés e temos a nítida sensação de ter perdido qualquer referência que nos oriente a lidar com a nova realidade.

Nestes momentos, tudo nos parece ameaçador e a nossa vontade é voltar ao antigo como se ele fosse uma poderosa tábua de salvação. Como a natureza é sábia, ela às vezes nos força a enfrentar o novo, apenas para que possamos descobrir em nós um poder que não imaginávamos possuir.

Se soubermos, a cada mudança que a vida nos apresente, experimentar uma nova atitude, aceitando o desafio com entusiasmo e coragem, ao invés de nos deixarmos dominar pela revolta e a covardia, certamente acabaremos por realizar importantes descobertas.

Quanto mais capazes formos de vencer nossos medos e limitações, mais fortes nos sentiremos, até que chegue o momento em que as mudanças passarão a ser encaradas como uma bênção, um presente da vida, algo que recebemos com gratidão, na certeza de que, ao encará-las de frente e com total aceitação, estaremos fortalecendo cada vez mais a expressão de nossa essência divina.
Por Elisabeth Cavalcante

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Vá adiante



Encontre novos horizontes.
Viva outros amores.
Contemple o pôr do sol.
Invista em novas amizades.
Sinta a chuva a banhar o seu corpo.
Ria muito mais.
Assuma suas fraquezas, não com tristeza, mas com a certeza que você tem muito mais qualidades.
Reconheça-se especial e encontre dentro de você a potencialidade que nem imaginava que existia.
Declare os seus sentimentos sem vergonha.
Peça colo quando sentir necessidade.
Demonstre carinho, sempre.
Seja fraterno com todos que cruzarem o seu caminho.
Recomece quantas vezes for necessário.
Admita os seus enganos, isso mostra que está evoluindo.
Viaje pelo seu íntimo e descubra coisas fantásticas.
Converse com a lua sem receio de parecer louco.
Olhe as estrelas e perceba que não precisa estar ao lado delas, para também ser uma.
Conheça novos lugares e sinta sensações diferentes.
Batalhe por aquela mudança que muito deseja, lembrando que se não der o primeiro passo, ela jamais se tornará verdade.
Confie mesmo que estiver enfrentando a maior tempestade, porque aquele que crê, sempre enxerga uma saída.
Sorria para o dia que se inicia e perceberá como receberá muitos outros sorrisos.
Pense positivo e encontrará mais forças para enfrentar os desafios.
Acredite que pode prosseguir e perceberá como o caminho se tornará mais iluminado.
Declare o seu amor a vida e compreenderá o quanto essa existência é especial e quantas oportunidades de progresso espiritual estão a nossa frente.
Ouse, não tenha receio de trilhar um novo caminho, porque alegrias e tristezas fazem parte da nossa jornada evolutiva.
Aprenda com todos os momentos que viver, seja ele de felicidade ou sofrimento, porque a cada instante, novas lições chegam até nós e subimos mais um degrau rumo ao Pai.
Ilumine caminhos, porque só assim, também terá o seu caminho iluminado quando necessitar.
Tenha fé na vida.
Tenha fé em Deus.
E tenha fé em seu potencial.
Vá adiante....
Por Sônia Carvalho

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Simplificando a Vida


A vida nos parece, na maior parte do tempo, uma sucessão de desafios, alguns deles intransponíveis. E temos, ainda, algumas vezes, a sensação de que quanto mais obstáculos superamos, mais surgem à nossa frente.

Entretanto, observamos pessoas para as quais a existência parece um eterno mar de calmaria. Elas estão sempre serenas, ainda que tenham, como a maioria de nós, problemas a enfrentar.

O que, sem dúvida, faz toda a diferença, é a atitude que assumem diante das dificuldades, sejam elas pequenas e rotineiras ou verdadeiramente desafiadoras.

A única forma de atingirmos tal equilíbrio e nos protegermos da angústia e da ansiedade em querer superar os obstáculos rapidamente, é relaxar e permitir que a própria vida nos traga aos poucos as respostas para nossos questionamentos.

Isto para alguns parece algo impossível, visto que a cada problema que surge, sentem-se como condenados, cuja vida depende de que encontrem, de imediato, uma solução para aquela questão.

Aprender a confiar na existência e em nosso guia interior, acreditando que ele, de algum modo, nos indicará o melhor caminho, é um aprendizado aparentemente difícil. Mas, quanto mais nos dedicarmos a esta prática, mais rapidamente descobriremos o poder que ela possui de nos ajudar a descobrir a fonte de sabedoria que existe em nós.
Por Elisabeth Cavalcante

sábado, 5 de setembro de 2009

Julgamento


Um dos exercícios mais praticados pela humanidade é o julgamento. Julgamos o outro, baseados em nosso código de valores, nossas percepções e naquilo que nossa imaginação cria a respeito de cada pessoa com a qual convivemos.

Ocorre que nem sempre esta avaliação se mostra correta e, por essa razão, ao julgar corremos o risco de cometer equívocos e praticar injustiças.

O pior que pode acontecer quando julgamos alguém é, sem dúvida, não levar em conta os sentimentos daquele que estamos criticando.

Por mais que não concordemos com as atitudes de uma pessoa, não podemos nos esquecer de que elas são motivadas, de um modo geral, pelas suas emoções e que agindo de modo rígido e inflexível também estamos nos deixando levar por nosso lado emocional.

Saber reconhecer quando estamos sendo influenciados por nossos conflitos internos no momento em que avaliamos as ações alheias, é o primeiro passo para que possamos abandonar a postura de juízes implacáveis e nos colocar no lugar de quem estamos julgando.

O sistema judiciário se baseia em leis pré-concebidas com o objetivo de garantir a convivência civilizada entre os seres humanos. Mas, fora desta esfera, nas atitudes cotidianas, nos arvoramos muitas vezes no papel de juízes implacáveis daqueles que não se enquadram em nossos hábitos e costumes.

Humildade, sabedoria e a capacidade de aceitar as diferenças de modo tolerante, constituem os melhores instrumentos para que escapemos da armadilha do julgamento.
Por Elisabeth Cavalcante

sábado, 22 de agosto de 2009

Ninguém é perfeito


Mas, o quanto você aceita desta imperfeição na sua vida? O quanto você aceita em si mesmo e o quanto você aceita nos seus relacionamentos quando as pessoas erram ou não agem da maneira esperada?

Acho que compreender que o mundo não é perfeito, mas que assim mesmo é maravilhoso e que justamente na aparente imperfeição está o equilíbrio e a beleza, é uma prova de sabedoria. Porém, nem sempre conseguimos ver as coisas desta forma. Na maioria das vezes, ficamos procurando coisas e pessoas perfeitas, isso quando esse pensamento não se transforma numa atitude obsessiva de querer tudo perfeito.

Conheço pessoas que perderam totalmente o equilíbrio e se tornaram terrivelmente perfeccionistas, exigindo de si mesmas comportamentos cada vez mais perfeitos. Pessoas que sentem vergonha de errar, pessoas que não conseguem aprender uma outra língua, nem se expressar em público em situações corriqueiras como uma apresentação num grupo de trabalho. E este comportamento que trava a vida das pessoas está justamente associado a esta sede de perfeição e a uma espécie de orgulho de proteção. As pessoas assim se sentem imperfeitas e olham apenas para seus erros sem forças para modificá-los. Acham que todo mundo está reparando nos seus atos falhos e se martirizam e trancam a vida de uma forma radical. Felizmente, tudo isso pode ser mudado. Se a pessoa entender que pode errar e se permitir caminhar na vida podendo cometer erros e ir crescendo com o aprendizado, tudo bem...

De fato, a vida fica bem. Mas para isso acontecer, precisamos reforçar a auto-estima. Quem tem auto-estima se dá o direito de errar e refazer seus caminhos. Quem sabe que pode aprender com a vida e que não existe nenhuma humilhação em reconhecer os seus erros pode muito bem conviver com os autos e baixos da vida.

Vejo que a auto-estima é fundamental para o crescimento humano. No mundo material, o racional é muito requisitado e aprendemos muita coisa usando a mente e podemos muito bem também adquirir conhecimento usando um crescimento emocional que acontece através da troca de experiências entre as pessoas, no convívio social saudável e tudo isso exige de nós um atributo espiritual que é a humildade.

Veja bem que humildade não tem nada em comum com pobreza, ou com humilhação; também não tem ligação com se sentir inferior ou menos inteligente que os demais. Reconhecer um erro, aceitar críticas não é nada fácil, mas faz toda a diferença na manutenção de um relacionamento saudável. Seja ele profissional ou pessoal. Se nos fixarmos tentando nos proteger dizendo para o mundo e para nós mesmos que somos perfeitos, nos tornamos pessoas insuportáveis no convívio.

Ego, vaidade e orgulho são necessários para o nosso crescimento, porém se convivemos em grupo, todos também precisam destes atributos assim incluir uma boa dose de flexibilidade é fundamental.
Por Maria Silvia Orlovas

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Homem de Verdade


Vivemos em uma época, e em especial num contexto nacional, onde se faz urgente uma reformulação de conceitos na hora de se educar os filhos.

Tenho filhos. E eis no que procuro ajudar, educando-os para que, por exemplo, o mais velho deles se torne um homem.Um homem de verdade!

Um homem de verdade mostra o seu valor, acima de tudo, pela sua resistência! Por um tipo de resistência na qual reside nada menos que a sua dignidade - maior bem humano que, em tempo algum, deveria ser corruptível ou estar à venda.

E este tipo de resistência - que é o autêntico sinônimo de força, mas da força interior, que para tudo e em tudo vale mais - passa longe do que, no nosso século utilitarista, veio adquirir aparências de virtude, de virilidade e de honorabilidade masculina.

Assim, é um homem de verdade quem aguenta, em meio ao trânsito caótico de uma segunda-feira, as barbeiragens e contravenções de trânsito sem ceder ao impulso de despejar três centenas de palavrões para fora da janela de seu carro, indiciando, aí, não qualquer tipo de razão ou de força -mas de fraqueza, em se nivelando, através do seu destempero emocional, à falta de educação dos outros!

É um homem de verdade quem se conhece, e reconhece o próprio valor acima das seculares chacotas dos amigos de colegial; é homem de verdade o que, natural e eventualmente, também goste de futebol - mas rejeitando participar de gangues dentro de torcidas em estádios lotados, onde as pancadarias e mostras recorrentes de selvageria colocam em risco as vidas de inúmeras famílias também presentes para torcer para o seu time: pais felizes, acompanhados de seus meninos e meninas pequenos, de cinco ou seis anos, uniformizados e orgulhosos dos respectivos times em final de campeonato!

Ser homem de verdade passa longe do ser bestial!

Um homem de verdade não bate em mulher! Tão pouco a agride, não somente fisica, mas também verbalmente, ou através de qualquer método de intimidação ou de coação psicológica!

Um homem de verdade exercita a sexualidade com a devida noção de responsabilidade, de ocasião e de oportunidade, em função das companhias!

Efetivamente, um homem de verdade jamais comprovará sua masculinidade em razão do alarde da quantidade de mulheres sexualmente usufruídas - coisa que não o torna superior a qualquer animal.

Um homem de verdade simplesmente sabe conviver sexualmente com o sexo oposto de maneira saudável para ambos, priorizando o respeito mútuo, que assegura, a qualquer tempo, começos e arremates sem traumas, sem ressentimentos.

Aliás, quando diante de mulheres que não sabem ser mulheres de verdade, é bem certamente aí que o homem de valor e de verdade se denuncia, mediante a elegância de caráter e de trato, ao se permitir, tão e somente, seguir o seu caminho!

Homens e mulheres, sem embargos, haverão sempre de fazer colheita justa ao seu plantio.

Homem de verdade não é o mais bruto - é o mais resistente diante das intempéries da vida. Homem de verdade não é o que agride a torto e a direito - mas sim o que resiste ao ataque impensado, pois certamente é nisso, e de fato, que reside a sua superioridade e razão! Pois, se estas existem, serão realçadas, seguramente, pelo seu comedimento, e jamais por qualquer expressão descontrolada!

Homens de verdade não o são porque falam ou berram palavrões, nem tampouco por o afirmarem o tempo todo, por palavras ou demonstrações grotescas; homens de verdade não o são por já ter abatido sexualmente cinco mil mulheres; homens de verdade longe estão de ser homens, pura e simplesmente, porque, no contexto da promiscuidade, deseducação e força bruta foram adestrados pela rudeza das gerações passadas, e desde a infância, a passar as vinte e quatro horas do dia tentando provar, através deste comportamento, que, por tais razões pré-históricas, são homens!

Amigos: em pleno século XXI, provará ser homem de verdade, unicamente, aquele que, resistindo ao ranço de todos estes estigmas ultrapassados, demonstrar, à luz do dia, o respeito soberano pela vida humana, e em quaisquer de suas manifestações. E, vencendo a borrasca maldita dos nossos tempos sangrentos mascarados de glória, realizar, no dia-a-dia, a melhor essência do ser humano!

Post um: mulheres de verdade sempre, e em qualquer época, reconhecem de cara, e valorizam, os homens de verdade!

Tudo o mais, caríssimos, é enganação!
Por Christina Nunes

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Espontaneidade


A palavra espontâneo refere-se a tudo o que é natural, não comandado, nem controlado artificialmente. Este é nosso estado primordial, aquele com o qual chegamos ao mundo. Mas, na medida em que nos desenvolvemos, torna-se necessário que nos adaptemos à realidade exterior. Então, vamos deixando para trás nossa espontaneidade original para poder corresponder ao que esperam de nós. Afinal, esta é a única maneira de sermos aceitos e integrados à vida em sociedade.

Entretanto, se não estivermos conscientes, este processo pode se tornar tão fortemente arraigado, que acabamos por esquecer totalmente de nossa essência. Assumimos de tal modo esta personalidade social, -necessária para transitarmos com sucesso no mundo- que acabamos por sufocar e manter reprimida nossa verdadeira identidade.

Muitas pessoas não conseguem distinguir em si, quais os anseios que brotam de seu próprio coração, daqueles que lhes foram impostos como sendo os mais adequados, promissores, vantajosos.

Sofrem, angustiam-se e sentem uma grande dificuldade em se adequar ou corresponder às expectativas alheias, por não perceberem que o importante é redescobrir a sua própria verdade, aquilo de que necessitam para serem verdadeiramente felizes.

A espontaneidade, que consiste em reagir aos acontecimentos seguindo a nossa própria natureza, e não a um padrão de reação pré-determinado, é a principal qualidade que precisamos resgatar, se quisermos alcançar um estado de alegria, serenidade e paz.
Por Elizabeth Cavalcante

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Quem não luta pelo que quer, não merece o que deseja


Pare um pouco para pensar na sua vida, deixe por um instante de lado a sua correria, aqueles afazeres automáticos, do tipo acordar, tomar banho, café e sair como se tivesse que tirar alguém da forca.

Tenha calma... O dia irá transcorrer com você com sua pressa ou não. Relaxou? Pois bem, agora me diga: o que você quer para a sua vida? O que você acha que pode ou não fazer para melhorar e mudar a sua vida?

Você está legal assim como está? Ou deseja fazer algo mais? Talvez concluir aquele curso de línguas que deixou lá atrás e prometeu retomar assim que tivesse tempo ou dinheiro... em qual das duas situações se encontra hoje? Com tempo ou com dinheiro? Caso esteja sem os dois, sinto, mas as coisas não andam muito bem.

E aquela ginástica que você decidiu começar no início desse ano, logo após o carnaval. Lembra-se? Imagino que já começou e está com um condicionamento físico fora de série, a ponto de correr uma meia maratona... Caso isso não tenha ocorrido, sinto, mas as coisas ainda não andam bem.

Ah, aquela dieta, que você programou depois do dia em que foi à praia e negou-se a tirar a canga, sentada o tempo todo, prometendo a você, que no próximo verão estaria linda e maravilhosa em um biquíni novinho em folha e aquela canga nunca mais! Parabéns, se você cumpriu o que programou... Caso não tenha feito, de novo algo não anda bem.

E, você, meu velho! Que prometeu para a sua namorada, esposa, mãe, filha que iria parar de fumar logo após as férias merecidas -afinal, férias são férias- e como ficar sem dar aquelas baforadas acompanhadas da cerveja gelada, na praia, na churrasqueira com os amigos, no futebol, na pescaria ou na mesa de sinuca. Imagino que a lei de proibição do fumo em lugares fechados não o tenha afetado, afinal, é um ex-fumante; caso ainda o esteja afetando, algo também anda mal.

A vida é feita de conquistas, sejam pessoais, daquelas em que resolvemos mudar atitudes, hábitos, vícios, comportamentos que achamos que não estão bem, seja de grandes conquistas, um novo amor, um filho, um novo trabalho, um diploma que tanto lutamos para tê-lo, uma nova casa, um novo carro, um sitio na montanha, uma casa na praia.

Conquistas interiores, mudanças na nossa visão da vida, troca de valores que estavam profundamente enraizados em nossa mente, uma melhor qualidade de vida, menos trabalho, mais tempo com a família, participar de ações sociais.

Isso move a vida. É por isso que devemos lutar, com todas as nossas forças. Não estamos aqui para sermos apáticos em relação à nossa vida, temos que vivenciá-la, caminhar com passos de Bandeirante desbravando matas, descobrindo mundos, conhecendo pessoas, outras culturas, outros lugares, permitir-se mudar. A vida é lutar por aquilo que podemos realizar!

Quando você acredita que não pode, ou quando acredita que pode, tenha certeza que as duas alternativas estão certas. Portanto, acredite sempre naquilo que você quer e lute para realizar. É assim que funciona a mente, caso você não a domine, ela domina você. Delete todas as possibilidades de que as coisas não irão dar certo, afaste sua mente da negatividade, tome a postura de um(a) vencedor (a) e o mundo abrirá as portas para você passar. Faça por merecer tudo o que você deseja e lute por isso.
Por Nelson Sganzerla

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Destino


"O destino não é uma questão de sorte; é uma questão de escolha. Não é algo pelo que se espera, mas algo a alcançar". - Willian Jennings Bryan (1860-1925)

Nas milhões de palavras escritas por William Shakespeare, há uma citação que é uma lança criativa, porque é aguçada e vai direto ao ponto. Acho que se aplica de modo especial àqueles que se consideram injustiçados pela sorte.

Como é que você se vê? Como uma pessoa de sorte, ou como alguém para quem “nada dá certo” Acha que é daqueles que tiram o máximo das coisas boas da vida? Ou acha que está entre os que têm de carregar um peso maior de tristezas do que seus ombros mereciam?

A “sorte”, somos nós que a fazemos, boa ou má, de acordo com o nosso comportamento (pensar, planejar e agir). Shakespeare consegue resumir tudo numa frase de Júlio César, quando diz: “Os homens, em certos momentos, são senhores de seus destinos. O erro, caro Brutus, não está nas estrelas, mas em nós”.

Seríamos, sim, senhores de nossos destinos, se aprendêssemos a converter pensamentos em ações, direcionando-as no sentido de dar vida ao potencial criativo que há em nós.

Tudo dá certo, sempre que alinhamos pensamento e objetivo: são aqueles momentos em que nos tornamos senhores de nosso destino.

Se fosse possível fazer voltar o passado, todo o passado, para que pudéssemos tê-lo à nossa frente como uma cena de teatro, e o analisássemos nos mínimos detalhes, seria fácil ver onde erramos. Seria facílimo perceber em que ponto do caminho deixamos a trilha certa, para seguir o imprevisível caminho de uma estrela qualquer. Então, sim, veríamos onde estava o erro. O nosso erro. Sim, porque quem escolheu o caminho fomos nós.. Somos nós os responsáveis pelas nossas escolhas, certas ou erradas, que constroem ou destroem um sonho.

O sucesso não depende tanto das influências externas quanto das atitudes e resoluções interiores. Nosso destino não está nas estrelas, mas nas nossas próprias mãos. Podemos não ter o poder de mudar o mundo, mas podemos mudar a nós mesmos.

"Homens e mulheres são limitados não por seu lugar de nascimento, nem pela cor de sua pele, mas pelo tamanho de sua esperança. "- John Johnson
Recebido de Tânia Polo

domingo, 17 de maio de 2009

Ninguém pode fazer você se sentir inferior sem o seu consentimento!


Muitas vezes pensamos que o mundo não nos trata do modo como somos merecedores e vivemos culpando ou criticando as pessoas. Ficamos ansiosos e deprimidos com freqüência; reprimimos os próprios sentimentos; sentimo-nos ofendidos quando contrariados. Culpamos nossos pais, irmãos, a sociedade, o governo, os amigos, os parentes e os associados por nossas falhas e desilusões. Tudo isso é sinal de uma baixa auto-estima.

No entanto, a verdade é que o modo pelo qual o mundo nos trata é um reflexo de como nos tratamos a nós mesmos. No momento em que você passar a gostar de você, o mundo reagirá e lhe compensará pela sua existência. Uma auto-estima saudável é a pedra fundamental do sucesso e a satisfação de viver. Infelizmente, devido à programação negativa recebida durante a infância, a maioria das pessoas tem sua auto-estima prejudicada.

Muitas vezes, uma auto-estima equilibrada é o que lhe encoraja e deixa mais atento às oportunidades; além disso, faz com que veja os problemas como forma de aprendizado, dando-lhe mais condições para lidar com as dificuldades da vida. É essencial lembrarmo-nos de que sempre é possível alterar ou transformar nosso “estilo de vida”. Para tanto, não duvidemos de nossas aptidões e vocações naturais, nem questionemos sistematicamente nossas forças interiores. Para obtermos autoconfiança, somente é preciso reivindicarmos, valorosamente, o que já existe em nós por direito divino.

Considero que, para a maioria dos casos, trabalhar a auto-estima não seja algo tão complicado quanto possa parecer. Entretanto, a maioria das pessoas ignora pequenos passos que podem ser dados para a construção ou para o resgate dessa auto-estima.Saia desse poço sem fim... Preso em seus conceitos, em seus medos, cada vez mais fundo. Ouse deixar seu medo de lado, tente ser você mesmo, determine uma mudança, tenha firmeza no seu olhar, nas suas atitudes, tenha respeito por você mesmo. Somente optando pelo auto-respeito é que conseguiremos o respeito alheio. Encontraremos nos outros a mesma dignidade que damos a nós mesmos.

Enquanto uma atitude não tomar, enquanto com a cabeça do outro você pensar, tudo vai ficar sempre confuso em sua mente. Tudo fica sem rumo. Experimente uma reação, experimente uma ação, solte seu passado, solte as pessoas, solte os pensamentos negativos, quebre a resistência. Para que se torturar tanto? Para que continuar se machucando?

Procure as causas profundas das coisas que lhe ferem e das que lhe dão prazer. Normalmente paramos no nível das sensações: "Isso me dá prazer e ponto. Isso me machuca e ponto." O mais importante é sabermos porque causa prazer e porque fere. O prazer não é sempre bom nem o ferimento sempre ruim. Depende para onde eles nos conduzem. Algo que nos machuca profundamente pode ser a chave de compartimentos desconhecidos, mas vitais na nossa morada psicológica/espiritual. Quando compreendemos as causas de nossas dores emocionais, freqüentemente elas desaparecem. São como os sonhos repetitivos que só deixam de acontecer depois que os interpretamos corretamente.

Cultive a busca da sabedoria através da leitura de autores relevantes de diversas áreas do conhecimento. Desenvolva uma forma plural de olhar a vida, busque novas dimensões, novas abordagens. Procure conhecer pessoas com qualidades morais e intelectuais e aproveite sua saudável companhia. Faça o mesmo com pessoas mais simples e menos experientes que você e, perceba, ainda assim, o quanto elas têm a lhe ensinar.
Por Vanda Ribeiro

sábado, 25 de abril de 2009

O Sol sempre volta a brilhar


Quem nunca teve um momento na vida, em que a vontade de desistir foi grande? Onde não acreditamos que não haveria mais nenhuma esperança?

Que não teríamos mais forças para suportar tantas e tantas adversidades que surgem a nossa frente?

Quem nunca cedeu ao desânimo e acreditou-se fraco, desejando nem sair da cama? Quantos medos já não tentaram parar os nossos passos?

E quantas vezes, foi tão difícil resistir? Quantas vezes as lágrimas surgiram e o que mais queríamos é que uma porta se abrisse de repente e nos conduzisse a outro lugar?

Em quantos momentos já não nos sentimos sós e essa solidão não nos feriu a alma? Quantas vezes a dúvida se estávamos seguindo o caminho correto não surgiu? E quantas e quantas vezes já não nos sentimos sem o chão, envolvidos pelos pensamentos negativos e com a sensação de que não iríamos resistir a tempestade?

Porém, o sol sempre volta a brilhar...A nos mostrar um novo horizonte.

A nos fazer enxergar que a grande tempestade que tanto medo nos trouxe, na verdade, apenas limpou o ambiente e o preparou para que novas sementes pudessem ser plantadas.Sementes que nos trarão novos e bons frutos.

O sol sempre volta a brilhar...Mostrando-nos que a esperança muitas vezes está apenas adormecida, mas jamais perdida. Que a dor é apenas um momento em nossa caminhada evolutiva. Que as feridas cicatrizam sim, levam tempo, mas não conseguem nos ferir eternamente. Que as decepções que agora enfrentamos, nos ajudam a amadurecer e encontrar forças para novos desafios.

O sol sempre volta a brilhar...Levando-nos a novos caminhos. Animando-nos a enfrentar o novo. A adentrar pelas portas que surgem a nossa frente, deixando o receio de lado. A confiar na Providência Divina que não nos abandona no meio do caminho.A suportar a escuridão, por mais sombria que ela seja, porque o novo amanhecer não tarda. O sol sempre volta a brilhar...Renovando nossos idéias. Energizando nosso Espírito e fazendo com que ele se sinta capaz de prosseguir. Conduzindo-nos ao encontro dos inúmeros talentos que trazemos conosco. Levantando-nos quando estamos caídos e descrentes.

O sol sempre volta a brilhar...Fazendo renascer a certeza de que não estamos sós.Fazendo também, crescer a convicção de que podemos e devemos prosseguir.Fortalecendo-nos para que possamos enfrentar qualquer escuridão, sabendo que ela não poderá nos envolver por muito tempo, afinal trazemos a luz em nosso íntimo. Ensinando-nos novos aprendizados e nos mostrando que a vida é uma constante escola, onde alegrias e tristezas se misturam, mas que sempre haverá uma nova oportunidade.

O sol sempre volta a brilhar...Iluminando novos caminhos, nos concedendo forças para suportar os espinhos que encontrarmos e passo a passo, nos presenteando com as flores a enfeitar o caminho. Levando-nos a compreender que somos filhos do Pai e como tal, trazemos em nosso íntimo, o Seu amor e com esse amor, podemos renovar a nossa vida. Mostrando-nos que não importam as quedas já sofridas, mas sim, a verdadeira vontade de prosseguirmos rumo ao burilamento espiritual.
O sol sempre volta a brilhar...Mostrando que não ficaremos desamparados diante dos ataques das trevas e que a fé será sempre o nosso grande escudo. Apresentando-nos a perseverança como aliado para que possamos enfrentar os obstáculos que vierem. Apresentando-nos também, a confiança para que não venhamos a acreditar que o melhor é desistir. Mas sim, acreditar que quando uma dificuldade se aproxima, é sempre o momento certo para que venhamos a refletir, aprender e buscar um novo rumo. De que é momento de olharmos para o Alto, sentirmos o amparo divino, descruzarmos os braços e ACREDITARMOS, podemos vencer, porque somos deuses, como dizia o nosso Grande Mestre, mas precisamos acreditar, ir adiante, batalhar constantemente pela nossa reforma íntima, usar o potencial que o Pai nos concedeu, compreendendo que Ele não deu esse potencial á toa...
O sol sempre volta a brilhar!
Por Sônia Carvalho

E como diria Renato Russo, em sua canção " Mais uma vez":
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão ja vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol ja vem
Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem
Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está.
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança...
Quem acredita sempre alcança...
Quem acredita sempre alcança...

sábado, 11 de abril de 2009

Um dia a gente aprende que...


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.

Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida; aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve compará-los com os outros, mas com o melhor que pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde se está indo, mas se você não sabe para onde está indo qualquer lugar serve. Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se; aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou; aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha; aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes... e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, e você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.

Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.
William Shakespeare

sábado, 14 de março de 2009

A coragem de ser você


Fomos criados em perfeita harmonia. Cada um de nós traz consigo o material necessário para a realização pessoal. É tolice viver anulando nossas capacidades para valorizarmos as qualidades dos outros. Ninguém é melhor que ninguém, mas às vezes insistimos em acreditar nisso.

Num mundo onde as imagens ditam os valores das pessoas, corremos o risco de esquecer nosso real valor por não sermos enquadrados nos padrões impostos como ideais. Frequentemente somos assombrados por uma mentalidade baixa que quer nos obrigar a aplaudir as qualidades dos outros e esquecer das nossas. Talvez seja por isso que tantos vivem desacreditados da vida: perderam a identidade por querer ser aquilo que não é.

Ninguém consegue ser feliz temendo ser aquilo que é. Nosso real valor só aparece quando aprendemos a reconhecer nossos talentos adormecidos e nos permitimos crescer com eles. Todo mundo tem uma imensidão de coisas boas a serem descobertas, mas muitos vivem com medo de procurá-las. Ser negligente com a própria vida é a principal razão da nossa insatisfação pessoal.

Ser você significa acreditar que não existe ninguém igual a você neste mundo e por isso mesmo considerar-se único, especial. Ser você é fechar os ouvidos para as vozes que insistem em lhe mostrar um caminho diferente daquele que você escolheu. Muitos se perdem nesta vida porque não souberam dizer não aos invejosos. Ser você é reconhecer suas qualidades, dons e talentos e com humildade, aprender também com os seus defeitos. A vida não é feita só de alegrias: os momentos ruins nos preparam para o novo que há de vir.

Ser você é ter a coragem de subir no palco e dirigir o script da sua história. Só você pode gerir a sua grande empresa chamada vida. Se ela vier a fracassar, não queira culpar ninguém. Ser você é caminhar confiante, prosseguir quando quiserem lhe paralisar, ousar acreditar nos seus ideais e nunca se sentir incapaz enquanto não tentar. Ser você é abraçar a oportunidade, andar de mãos dadas com a coragem e ser um amante da felicidade. É acordar a cada dia com confiança e otimismo, com a certeza da realização.

Que ninguém retire de você a imagem que há em você. Há muitos que são especialistas em “consertar” a vida dos outros, mas são péssimos artesões da própria vida. Cuide para que as pessoas não lhe impeçam de andar com as próprias pernas e torná-lo um ser fragilizado. Sabemos que somos amados quando os que dizem nos amar permitem que sejamos quem realmente somos. Sempre que lhe impedirem que você seja quem você é, mostre para estas pessoas que você não consegue ser ninguém além desta pessoa que há em você. Isso é sinal de maturidade, sinal visível de que aprendemos a viver.
Por Paulo Franklin

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Quando me amei de verdade


Quando me amei de verdade, pude compreender que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa. Então, pude relaxar.

Quando me amei de verdade, pude perceber que o sofrimento emocional é sinal de que estou indo contra a minha verdade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo forçar alguma coisa ou alguém que ainda não está preparado, inclusive eu mesmo.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo o que não fosse saudável. Isso quer dizer: pessoas, tarefas, crenças e qualquer coisa que me pusesse pra baixo. Minha razão chamou isso de egoísmo. Mas, hoje eu sei que é amor-próprio...

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer planos. Hoje faço o que acho certo e no meu próprio ritmo. Como isso é bom!

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Isso me mantém no presente, que é onde a vida acontece.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas, quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Autor Desconhecido

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Ser feliz é aceitar o que a vida lhe oferece


Acredite: sempre há uma forma de você obter o melhor da sua vida. Sempre existe uma forma de viver em conformidade com o que a vida lhe apresenta, sem se desgastar ou se angustiar.

“Não queira mudar o vento. Ajuste as velas.” (Filosofia Popular)

A felicidade vem com a sua facilidade de se adaptar às imposições da vida. Ser feliz é saber usar a seu favor tudo o que a vida lhe oferece, mesmo que num primeiro instante lhe pareça que ela só lhe apresenta problemas.

“Quando a vida lhe dá um limão, faça uma limonada”. Mas, o que fazer se você não gosta de limonada? Bem, então você poderá pensar em fazer uma torta de limão, uma musse, um tempero para o seu peixe predileto, uma salada de frutas com suco de limão... Sempre há uma forma de você obter o melhor da vida, independentemente do que ela lhe coloque nas mãos. Não lute contra; adapte-se às situações e tire delas o melhor para ser feliz.

Nunca nade contra a correnteza. Faça como as águas de um rio, que ao encontrar um obstáculo intransponível, sempre encontra um meio de contorná-lo.
Por Gilberto Cabeggi